Há cada vez mais alunos em educação especial, mas faltam professores

A falta de recursos é a principal queixa de pais e diretores. O número de alunos com necessidades especiais está a aumentar, mas nas escolas não há professores, funcionários, nem terapias suficientes.

A falta de recursos é a principal queixa de pais e diretores. O número de alunos com necessidades especiais está a aumentar, mas nas escolas não há professores, funcionários, nem terapias suficientes.

Está a aumentar o número de alunos com necessidades especiais. Os diretores das escolas avisam que faltam professores e terapeutas.

 

Os dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, divulgados pelo jornal Público, mostram que em 2022 havia nas escolas mais de 83 mil alunos com necessidades especiais, a maioria no 3.º ciclo. Trata-se de um aumento de 7% face ao ano letivo anterior.

A regra é ter no máximo dois alunos com necessidades educativas numa turma de 20, mas este limite não está a ser cumprido em alguns agrupamentos.

Desde 2018 que está em vigor o regime de educação inclusiva. Prevê o apoio direto do professor especializado e de funcionários e ainda o acesso a medidas seletivas ou adicionais, como apoio psicopedagógico e adaptação de currículos.

SIC NOTÍCIAS

Catarina Lázaro
06 nov.2023